Eduardo e Maria – Final (2020)

Essas fotos já mostravam que algo estava estranho, nossas visitas já não contavam com a presença do Eduardo e a Maria já parecia não conseguir mais disfarçar, mesmo assim ela não nos contou nada.

Após o quarto mês de caminhada com o casal, Gy e eu começamos a notar algumas coisas estranhas no comportamento do Eduardo e da Maria. Gy ficava me falando sobre algo não estar certo e com isso dobrei os joelhos e busquei a iluminação de Deus em oração, clamando a Ele para que revelasse o que estava oculto. Três dias depois, constatamos o desaparecimento da dona Maria, recebemos uma ligação da dona da pensão fazendo uma reclamação séria sobre o Eduardo está fazendo baderna no apartamento tarde da noite, embriagado e com amigos. Sim, soubemos tudo isso assim numa sequência, logo após clamar a Deus por iluminação.

A partir daí, começamos um processo doloroso e cansativo de separação com o casal. A conclusão foi que encerramos nossa caminhada com eles, retiramos as coisas do apartamento e fechamos o contrato com a dona. Claro, que humanamente sentimos uma terrível frustração inicial, mas como eu disse em posts passados toda essa caminhada fortaleceu e amadureceu nossa visão ministerial como um todo.

Celebramos a Deus pela oportunidade de servi-lo neste que foi um caso inédito tanto para nós como para a IPVM, também pela certeza de que a Palavra de Deus não volta vazia para o Senhor e por isso temos certeza que o Eduardo e a Maria colheram alguma coisa em seus corações e que Deus, segundo a sua vontade, trabalhe em seus coração para que o Seu nome seja honrado e glorificado. No próximo post, compartilharei o vídeo relatório que fiz para a Junta Diaconal explicando melhor o fim da caminhada com o casal e dando uma palavra pastoral sobre o caso.

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