Apostasia na Argentina

feministas celebrando o assassinato de bebês

Até eu começar a escrever este post, lamentavelmente mais de 1.7 milhão de pessoas havia morrido por causa do vírus da COVID-19. Todas essas mortes geraram um pânico no mundo, um desespero da mídia, dos governos e da sociedade. Todos ficaram chocados e o mundo parou para se lamentar e tomar atitudes para frear o número de mortes que, repito, até este momento, são mais de 1.7 milhão de vítimas.

Essa situação fez nascer uma narrativa da sacralidade da vida na mídia e em alguns grupos sociais que tradicionalmente nunca deram a mínima para nada que era sagrado, especialmente se fosse o sagrado cristão. De repente, toda vida importava e isso justificou o uso das máscaras e o isolamento social. Jóia! Concordamos com isso, realmente toda vida importa e de fato a vida é sagrada, ou seja, somente Deus tem gerência sobre toda vida, por isso ela é sagrada, pois é dada por Deus e tirada por Ele.

É claro que aqueles que agora falavam a respeito da importância da vida não fazem ideia do que de fato quer dizer ser a vida sagrada, conforme expliquei superficialmente acima, porém, permaneciam/permanecem justificando “máscaras e isolamentos” pelo mesmo motivo já dito. Até então, achava ótimo que “aqueles” estavam narrando o quão valiosa era toda vida. Contudo, sabia também que o teatrinho não poderia durar muito, porque não é próprio dos hipócritas sustentarem por muito tempo uma narrativa que no fundo no fundo eles não acreditam.

Recentemente, a Argentina, país que fez um dos maiores lockdowns do mundo “para preservar as vidas, pois toda vida importa” aprovou que mulheres grávidas podem assassinar seus próprios filhos de 3 meses e meio dentro de suas próprias barrigas, sem nenhuma justificativa. O país que apenas há algumas semanas estava trancado em casa buscando preservar vidas, agora saiu às ruas, em grandes aglomerações para celebrar o holocausto macabro do assassinato do mais indefeso dos seres humanos, um bebê de 3 meses e meio. Milhares de feministas esbanjavam-se umas nas outras porque agora elas próprias ou outras mulheres argentinas podem autorizar o assassinato de seus filhos, que serão tesourados dentro de suas próprias barrigas. As mesmas lacrísticas do hashtag “fica-em-casa-para-salvar-vidas”, agora celebram a morte, o assassinato de inocentes.

Comecei este post falando dos mais de 1.7 milhão de mortos pela COVID-19. Claro que nós lamentamos por cada uma das vidas ceifadas, mas vou terminar esse desabafo dando uma informação que talvez você não tenha. Somente em 2019 houve MAIS DE 42 MILHÕES DE MORTES POR ABORTO[1]. Sim, mais de 42 milhões de mortes! Vimos a mídia, os governos e a sociedade gemer, entrar em pânico, se unir para frear tal barbárie? Não.

A COVID-19 não é, e nem qualquer outra causa, a principal razão da morte de seres humanos no mundo, mas o aborto é o primeiro.

O Brasil segue sendo, pela graça de Deus, ainda um dos últimos guardiões da vida inocente dos bebês em todo o mundo. Que nós como sociedade de homens e mulheres crentes possamos continuar a fazer a nossa parte sendo radicalmente contra esse holocausto macabro e silencioso que ocorre no mundo e agora também na Argentina.

Peço especialmente aos jovens e adolescentes cristãos que honrem sua posição de discípulos e sejam a voz de Cristo nesta causa, não sejam covardes, sejam cristãos. Usem a teologia bíblica para firmar os diversos argumentos em favor da vida que temos nas Escrituras e assim influenciem esta geração sendo sal e luz (Mateus 5.13-14). Não sejam hipócritas de se declararem cristãos e ao mesmo tempo a favor do aborto.

O mal não vai parar de crescer, mas como filhos da Luz nós travaremos o bom combate e guardaremos a fé genuína. E até que o Senhor Jesus volte, permanecem as Palavra eternas, a promessa do galardão e da vingança final, conforme os textos bíblicos a seguir.

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. (Apocalipse 22.11-13)

“A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; porque o dia da sua calamidade está próximo, e o seu destino se apressa em chegar.” (Deuteronômio 32.35)


[1] https://esbrasil.com.br/em-2019-aborto-supera-causas-de-morte-com-42-milhoes/

1 thoughts on “Apostasia na Argentina

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *