Há mais de 500 anos, Deus iniciava um movimento de libertação da Sua Igreja através da vida do monge Martinho Lutero. Dentre outras coisas, Lutero combateu a venda da salvação pelo papa e sugeriu uma reforma para a igreja de Roma, que recusou e o expulsou.
A politicagem eclesiástica em Roma gritou mais alto, o clero não abandonou suas práticas imorais e assim a igreja teve que se dividir para o bem do evangelho e do povo de Deus. Graças a Reforma Protestante hoje todos os povos podem ler a Bíblia cada um na sua língua, isso para citar apenas um – dentre muitos – dos benefícios do movimento.
Hoje, a reforma continua quando lutamos contra o falso evangelho progressista que tenta se instalar na igreja. A reforma continua quando combatemos falsas teologias nos púlpitos que tentam fazer do crente um super star mundano, um verdadeiro empolgado espiritual sem lastro com a realidade bíblica do discipulado proposto por Jesus. Continuamos com a reforma quando apontamos os erros de líderes religiosos que usam o evangelho para promover sua visão política ao invés de expor o Evangelho. A reforma continua quando damos um testemunho fiel de uma vida separada para viver e morrer por Jesus Cristo.
Deus nos ensinou que o coração do ser humano é enganoso (Jr 17.9) e essa é a razão pela qual temos que permanecer sempre vigiando e orando (Mt 26.41), sempre nos reformando.
Martinho Lutero não negociou a suprema verdade de que o justo viverá pela fé (Rm 1.17). Ele enfrentou literalmente os poderosos do mundo na sua época para permanecer fiel às Escrituras. Lutero não é digno de glória por ter feito o que cabe fazer a qualquer discípulo. Certamente ele rejeitaria qualquer glória, pois que glória pode ter um servo por fazer o seu serviço?
Nós também, em nosso tempo, temos a missão de nos mantermos fiéis a Bíblia e de defender a fé genuína (1 Tm 2.12), jamais negociando a sã doutrina em detrimento da política, da cultura ou das ideologias humanistas vigentes.
Reforma ontem. Reforma hoje. Reforma sempre!
Soli Deo Gloria