Estava tão orgulhoso de estar ali que fiz algo que geralmente não faço, tirei uma foto e postei nas redes sociais porque quis que todos soubessem que eu estava de fato ali. “Todos” nesse caso, eram pessoas do meu círculo de trabalho e amigos não-crentes, que ainda mantinham na memória um outro Arquimedes, um que já não existia mais.
Quando cheguei na estação Santana do metrô, na zona Norte da capital São Paulo, estava ansioso para chegar na Igreja Presbiteriana Ebenezer, que fica ali pertinho da estação. Havia sido mais um dia pesado dentro da agência de publicidade, onde trabalha na época, e estar indo para aquela conferência significava para mim um marco em minha tão recente caminhada cristã.
Eu ainda nem fazia seminário, nem estava perto disso acontecer, mas ardia dentro do meu peito o amor pela Palavra de Deus e eu já não me interessava por mais nada no mundo da publicidade e já naquela altura da nova vida, Deus havia retirado do meu coração minhas ambições profissionais e colocado o propósito de servi-lo.
Eu só não sabia como Ele ia fazer a transição, que para mim parecia impossível. Fato é que a partir daquela primeira conferência teológica, Deus começava a apontar a direção do ministério em minha vida. Todas as coisas o Senhor fez e cuidou para que eu fosse conduzido da redação publicitária ao ensino teológico. Louvado seja Deus por isso!