João 21.16
Tu me amas? Respondeu-lhe Pedro: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Então pastoreia as minhas ovelhas.
Arquimedes Marques Oliveira
Pastor-Missionário
adi.marques.oliveira@gmail.com
Chamado para multiplicar a adoração a Jesus
Entreguei minha vida ao Senhor Jesus aos 27 anos. Antes disso, experimentei uma vida entregue aos prazeres da carne. Fui usuário de drogas dos 15 aos 27 anos, incluindo o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e cigarro. Nunca fui aquele tipo que dava trabalho, roubava ou ficava largado sujo pelas ruas. Pelo contrário, tinha uma excelente família, que me amou, me educou e me ofereceu o melhor que alguém poderia ter, mesmo assim eu os enganei por tanto tempo. Eu era bom aluno, tanto no colégio quanto na universidade, e era um talentoso profissional na área da publicidade. Por isso, eu era aquele caso extremamente difícil de se alcançar, porque tinha convicção dos meus prazeres e podia sustentá-los sem prejuízo algum para terceiros ou para mim mesmo. Obviamente, esse estilo de vida era compatível com uma personalidade extremamente vaidosa, imoral, individualista e extravagante. Eu experimentei os prazeres da vida com tudo o que estava disponível e, com a experiência que ganhei, tornei-me um promotor desses prazeres carnais para muitas pessoas. Infelizmente, muita gente ingressou no mundo das drogas e da devassidão por minha causa.
Aos 26 anos, morando em São Paulo, conheci a Gyselle. Começamos a nos relacionar de forma conturbada, isso porque ela já conhecia ao Senhor Jesus, o Evangelho, e eu representava o oposto do que ela sabia ser um relacionamento conforme a vontade de Deus. Contudo, como sabemos pela boa Teologia Reformada, Deus já havia decidido que eu seria d’Ele e que a Gyselle seria a portadora das boas novas que transformariam minha vida para sempre. Certo dia, Gy e eu estávamos brigando. Na verdade, eu estava sendo estúpido com ela, tentando humilhá-la e destruir sua fé, quando num determinado momento da discussão ela disse: “Foi Jesus Cristo quem morreu por você na cruz!”. Naquele exato momento, o Espírito Santo transpassou meu coração com a verdade do Evangelho que eu acabara de ouvir. Eu havia entendido completamente o que a Gyselle falou para mim, pensei: “É mesmo, Jesus morreu por mim naquela cruz, como eu posso prestar adoração a qualquer outra coisa?”. Pensei isso porque naquele momento eu tentava convencer a Gy de que ela deveria adorar Maria, conforme os católicos fazem.
Os dias se passaram e eu já não era o mesmo. Comecei a ler toda a Bíblia em casa e, quando eu estava na metade do livro do Gênesis, eu estava completamente entregue ao Senhor Jesus. A convicção dos meus pecados era tão intensa que minha primeira oração foi: “Senhor, abra agora um buraco e me lance no inferno porque eu sou digno do castigo. Eu não te mereço e se o Senhor não me punir sua justiça será afetada. Por favor, me lance no inferno”. O Espírito Santo, porém, trouxe Cristo ao meu coração e naquele momento entendi de uma vez por todas que Jesus havia pagado por mim o preço da justiça de Deus. A partir daquele momento, dediquei minha vida a servir ao Senhor Jesus. Naquela noite dormi e quando acordei já não tinha mais nenhuma necessidade de drogas, nem de álcool e nem de cigarro. Deus extirpou de mim todos aqueles vícios e nunca mais eu tive qualquer recaída ou vontade de usar novamente, ainda hoje, mais de uma década depois, ainda tenho ranço de todos aqueles vícios.
Em 2014 eu e Gyselle nos casamos. Ela e nosso pastor, na época, o Rev. Paulo Delage, me ajudaram a entender que aquele intenso sentimento de amor pelo conhecimento de Deus, e a determinação para evangelizar e ensinar as pessoas sobre Jesus eram mais do que um momento inicial da conversão, mas era a indicação da vocação e chamado do Senhor para o serviço de pastorear as ovelhas do Senhor. Dali, então, passei por todas as etapas na igreja local, e no presbitério, necessárias para ingressar no curso de Teologia (Seminário JMC, em São Paulo). Eu sabia que meu chamado era pastoral, mas sabia também que o campo em que eu deveria servir não era local. Em 2018, o Senhor Deus me permitiu trabalhar na Missão Portas Abertas, onde aprofundei meus conhecimentos sobre a causa da Igreja Perseguida e dos Povos Não Alcançados. Ali, o Espírito me fez saber que essa era a Igreja que eu deveria alcançar e pastorear.
Gyselle Valente
Missionária
João 20.21
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.
Chamada para proclamar a liberdade em Cristo
Gyselle foi resgatada por Jesus das trevas do espiritismo. Ela sempre questionou a realidade espiritual, mas não encontrava respostas na doutrina espírita. De certa forma, ela sentia-se presa às suas dúvidas e foi através dessa situação que ela descobriu que o Jesus apresentado pelo espiritismo não poderia ser o mesmo anunciado pela Bíblia. Logo, a Gy abandonou essa religião.
Após ter levado a Gy a todo aquele questionamento, logo o Espírito Santo a conduziu pela providência a ouvir o evangelho bíblico. Ao ouvir, o Santo Espírito a fez saber de que Aquele era o verdadeiro Jesus. Gy se entregou imediatamente a Ele ali naquele culto e desde então ela tem experimentado a liberdade em Cristo, a resposta final para toda vida.
Desde cedo, Gyselle teve seu coração inclinado para a tarefa missionária. Quando casei com ela, lembro-me de ter dito, no momento em que percebi esse chamado, algo como “não sei se quero ser missionário, melhor você rever isso aí” (risos). Mais uma vez, além de ter me evangelizado, foi a Gy também quem primeiro me expôs ao chamado missionário que daquele momento em diante passaria a crescer e se fortalecer em meu coração também.
No serviço à Igreja, Gyselle sempre teve o dom de lidar com pessoas, de chorar e se alegrar com elas, fortalecer relacionamentos e a partir deles servir por meio do aconselhamento redentivo. Aliás, por isso mesmo, a Gy investiu no dom que o Senhor deu a ela realizando diversos cursos na área do aconselhamento noutético. Além disso, ela também é professora de Escola Bíblica Dominical e líder de grupos pequenos para mulheres. Gy já atuou na evangelização de pessoas em situação de rua e no trabalho de discipulado com adolescentes. Ela também ama adorar ao Senhor por meio do louvor e por isso participou de corais da igreja.
Gyselle ama a criação de Deus e sabe muito bem levar uma pessoa a Cristo por meio das coisas criadas que nos cercam. Por isso, Deus deu a ela uma estratégia incrível para o campo missionário: Atuar como fotógrafa. Para mostrar a um povo não alcançado a beleza de Cristo revelada inicialmente na criação para criar a ponte para a revelação especial no evangelho. Pensando nessa capacitação, recentemente ela concluiu um curso de fotografia profissional e desde então tem colocado em prática essa estratégia nas diversas atividades ministeriais que Deus tem nos permitido servir. Por exemplo, em 2023 realizamos uma viagem missionária para a Argentina e lá a Gy através da fotografia pôde se aproximar da juventude local.
Agora que você nos conhece melhor, conheça nosso projeto missionário.
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